terça-feira, 14 de setembro de 2010

No Silêncio do Trabalho

No silêncio de uma sala de trabalho, o vazio de cada um,
Cheia de serviços e atividades, não sossega o pranto da indiferença,
De ter que ser e se tornar como cada um quer que sejam,
No vazio de serem nada para si mesmos, apenas maquinas de trabalhar.

Tem que se falar o que querem apenas ouvir,
Tem que se ouvir tudo o que falam, no silencio,
De poder mudar o contexto ou o conteúdo.
Pois qualquer forma diferente da definida é um erro.

Ser como querem que seja, não de forma humana,
Mas mecânica como as máquinas assim desejam,
Eficiente, calado, morto e produtivo,
Da necessidade e da liberdade cerceada.

Assim foi, sempre foi e sempre será,
Local a Local, Prédio a Prédio, Sala a Sala,
Muda-se o nome mas não a convivência,
Predefinida, rotulada, medida e pesada,
Dos procedimentos, normas, padrões e etiquetas,
Estampada na alma de cada homem que trabalha.

Céu Azul – 10/09/2010

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

A Conquista é dificil

Estar acima dos conceitos e das perspectivas da vida,
Olhar acima de tudo que algum dia se conseguiu,
Vislumbrar um premio maior que todos já ganhos.

E prontamente você visualiza nas mãos o objetivo da sua vida,
Porém manter a posse desse troféu é mais difícil do que se parece,
Pois alem do peso tem também a importância e o comprometimento.

Saber que se triunfou na vida, mas ainda não na morte,
Saber que se foi mais corajoso a enfrentar o mundo inteiro,
Porem saber que não conseguiu dar um passo e conquistar a si mesmo.

Pois não precisa ser forte para encarar a verdadeira face,
Mas sim deixar de lado tudo que se conquistou e venceu,
Morrer para si mesmo, deixar a individualidade tão egocêntrica.

Daí vem o premio de ser um com todos e todas as coisas,
De se olhar pelos olhos de todos e ver a si mesmo,
Nos mínimos e maiores detalhes que somente o Universo pode ter.

Descansar da batalha da morte pessoal que se findou,
Deixando o inimigo que é tão intimo e ferrenho,
Dormir despercebido de que apesar de continuar existindo,
Não passou de um mero boneco criado para uma simples marionete.

Céu Azul – 01/09/2010

sábado, 17 de julho de 2010

O passado não volta

E você olha para o passado e descobre todas as oportunidades que você perdeu.
E entende que teve pressa em apenas ver o futuro naquele tempo e não o agora.
E você olha para o passado e se recorda de todos os amores perdidos e desfeitos.
E descobre que não deu valor a esses amores que marcarão seu coração.

Olha para aquela oportunidade de serviço que na época você não dava importância e que agora fazem falta e peso.
Olha para aquela mulher linda que antes você não tinha os mesmos olhos e que agora na beleza dela crava forte dor no coração.
Olha para o espelho e vê que antes, você cultuava e tinha certeza da eternidade dele, mas agora nas rugas e velhice perde as esperanças.

O tempo é como um grande rio correndo e nos somos as folhas levadas por ele... as vezes pedras no caminho podem ser ancoradouros, mas a água é mais forte e arredia e nos empurra na direção do destino.

O agora que agora é vista como o acaso, amanhã se torna a oportunidade que não foi medida e pesada corretamente.
O agora é o momento certo de você realizar sua existência não deixando que ela passe e fique somente expectativas a serem realizadas.
O agora é o caminho certo para se deixar o egoísmo e se dar um pouco mais, para ver que foi colocado tudo em algo que um dia pode ter dado certo.

Apostar que o que esta vindo agora é o trevo de quatro folha, não é errado, pois um dia ele poderá ser visto como a escolha certa.
Ver cada detalhe agora é como identificar o destino se formando e criando as malhas de algo que pode ser no futuro uma grande aventura que se viveu.

Voltar não é possível, por enquanto...
Reviver as aventuras, não é possível, por enquanto...
Resolver os amores passados, não é possível, por enquanto...

O tempo passa, e não volta... mas embalado nas ondas do destino sempre vem e vai....
O passado não volta... mas embalado nas ondas do destino.... pode ser de uma outra forma... da forma perfeita... novamente... e novamente.... e novamente... eternamente....

Sorocaba - Céu Azul - 17/07/2010

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Existir

Não basta apenas existir... é preciso viver !

Apenas passar com o tempo não é bastante.
Registrar cada momento na alma, como um premio único.
Amar cada instante, degustando o espetáculo do Ser.
Cada ato do destino é único e nunca voltará a ser do mesmo jeito.
E fazer da tragédia de nascer o maior romance de amor por Deus.
Oferecer do serviço, cada trabalho como rosas jogadas ao vento.

Não basta apenas existir... é preciso viver !

Ser egoísta consigo mesmo é negar de ver o espetáculo que acontece.
Dia a dia depois que se acorda é a maior aventura humana.
Poder ver o sol nascendo e se pondo é único e maravilhoso.
O maior orgulho é saber que se existiu para tudo e todos.
A diferença esta em um segundo, em apenas um momento.
Passo a passo, ato a ato, palavra a palavra somente vida.

Não basta apenas existir... é preciso viver !

Registrar esse momento no livro da vida e telo como valioso.
Um dia no infinito da eternidade ver que um dia existiu-se.
Mais alem do que respirar e fazer e acontecer.
Mas simplesmente viver, deixar-se viver, deixar-se amar.
Muito mais que a si mesmo, mas toda a existência, boa ou má.
Poder tocar com carinho nas asas do tempo e apenas Ser.

Não basta apenas existir... é preciso apenas nesse momento...
Celebrar o entendimento que veio da alma, sorrindo em vida...

Vida... vida.. vida... tudo... tudo...

Sorocaba - 21/04/2010

quarta-feira, 24 de março de 2010

Humanidade

Não existem mais muitos seres humanos, e os que existem já estão em mutação. Se tornando animais mecânicos, movidos apenas pelo instinto e pela razão. Essa é a conclusão que chego, ao me relacionar com os Homo Sapiens deste planeta em que vivo.

Todos os assuntos e as atenções das pessoas são direcionados no sentido da satisfação dos sentidos, em que o principal foco é o egocentrismo pessoal, ou a satisfação instintiva de um grupo de indivíduos, em que raramente os assuntos ultrapassam os temas relacionados a dinheiro, sexo, posição social, consumo de bens e esportes.

Assuntos de ordem humana, mesmo relacionadas a religião, alem dos temas acima, raramente atingem os estados de uma preocupação humana e espiritual.

Tudo gira em volta de interesses pessoais ou coletivos, egoistamente de cunho social ou individual, vazio de qualquer valor humano, ou as vezes, imitando alguma qualidade humana.

Escondido atrás do comentário e aceitação popular da frase “O lado espiritual é coisa de cada um, ninguém discute”, os “Seres Humanos” tornaram toda e qualquer manifestação espiritual em um compêndio de interesses financeiros, emocionais e sexuais. Raros são os casos de sentimento e experiência verdadeiramente espirituais.

Portanto em meu laudo, sobre minha experiência como um Ser Humano nesse planeta, chego a conclusão que é necessária uma mudança radical, nos conceitos e na direção destes seres nesse globo, os quais estão perdidos, sem saber mais em que direção apontar seus anseios, seu amor e dedicação.

Não radicalizando, não são criaturas perversas ou insensíveis, apesar de alguns muitos assim agirem em seu dia a dia, mas entre todos, existem uns poucos em que no olhar, eu posso e pude muitas vezes vislumbrar uma luz de vida e entendimento.

Quanto a potencial, eles possuem bastante, porem todos os conceitos e verdades em que acreditam esta minando esta fonte, fazendo-os apenas instrumentos de alguns, em prol de destruir qualquer vestígio de Humanidade, de forma demoníaca e nefasta.

Esperando um dia uma providencia divina... Edmil.

Salto de Pirapora – 23/03/2010.

domingo, 21 de março de 2010

Fragilidade

Vejo a fragilidade da vida, tão frágil quanto a uma vela em uma tempestade.

E acho incrível que meu coração não tenha parado ainda, por tanto tempo que bate em meu peito.

O tempo passa, a passos largos, porém, parece que tudo já passou em alguns segundos.

Tentar segurar todo tempo as vezes me faz não querer adormecer, para aproveitar cada segundo de descobertas.

Respiração a respiração, como vejo incrível essa possibilidade de existir, como se ela fosse uma grande vibração a me levar.

Amanha terá mais aventuras, erros e coisas para aprender.

Sempre um pouquinho mais.

Cada vez mais frágil navegando...

No infinito do meu ser.

Salto de Pirapora - 16/03/2010.

Sentir amor

Sentir o amor às vezes é apenas querer existir para alguém.

Fazer parte do sentimento de alguém é como um presente para o coração.

Ser tocado, receber um beijo, ou talvez um carinho é alimento ideal para o coração e pra nossa auto-estima.

Por isso sentir amor é investimento.

Deixar os outros fazerem parte de nosso mundo é negócio de alto retorno.

Tocar em alguém é tirar e tratar do nosso melhor bem.

Dar um beijo é doar um pouco de nossa riqueza em prol de nossa sociedade.

Fazer um carinho qualquer é sabedoria, de alguém que escreve no destino, todas as suas posses.

Como uma semente que um dia dará bons frutos.

Salto de Pirapora - 15/03/2010.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Aonde você está?

Você pode falar: “Estou aqui”, mas será mesmo... será que não é uma grande ilusão acreditar nisso ?

Vamos por partes... Vamos entender como funciona o seu corpo.

A princípio todas as suas sensações, como o tato, a audição, o olfato, o paladar e a visão todas elas partem de estímulos nos terminais do corpo, transmitidos para seu cérebro, aonde são processados e interpretados por você.

E a ilusão é tão grande que você acha que sente tudo na periferia de seu corpo, mas tudo é sentido internamente aonde você esta, e que, pela ilusão a impressão é que você é o corpo, e não um usuário dele.

Imagine um motorista em um carro, que dirigindo intensamente, passa a sentir o carro como parte dele mesmo, porém a um limite, pois o carro não este totalmente conectado com o motorista, que não sente o capo, o retrovisor, as lanternas como se fosse ele mesmo, mas apenas o sentimento de controlar o carro.

Com o corpo humano é muito mais intenso, pois projetamos dentro do cérebro uma imagem de nossos membros e sensores, e desejando, nos movemos tanto dentro, na imagem do cérebro, como fora, como uma um habilidoso marionetes... Vou explicar como funciona, dando um exemplo, como nos movimentos da mão.

Criamos mentalmente uma imagem de uma mão, não em um lugar específico do cérebro, mas em vários locais, conectados... uma copia da sua visão externa da mão. Então você move essa mão interna e através do seu desejo, da sua fé você a move externamente, com o seu cérebro controlando os músculos, obedecendo a trajetória que você imaginou... mas tudo internamente.

Você inteiro é uma cópia internamente, todos seus movimentos e sensações são sentidas internamente e não externamente. A ilusão é você pensar que você é o que vê e o que sente.

Se você corta a comunicação com os seus órgãos e membros, como um ferimento ou traumatismo, rompendo os nervos ou obstruindo-os, você poderá até ter esses órgãos ou membros, mas não consegue imaginar que são seus, pois eles passarão a ser distintos de você.

E onde você está... Ou então onde sempre esteve é o segredo que originou todo este Universo, pois para que você pudesse ter essa ilusão de ter um corpo, e experimenta-lo como se você fosse ele, é a razão por que tudo foi criado...

Então a pergunta é, quem você é, e aonde você esta ou como você é ? Mas a questão não é essa... a questão foi colocada para você entender que você não é somente o que aparenta ser, mas muito... Muito mais...

Salto de Pirapora - 11/03/2010

quarta-feira, 10 de março de 2010

Carência

Será que carência significa falta de sexo, amizade, amor ou algo material ?
Será que se fosse substituir essa carência por uma delas ira substituir o vazio ?

E então colocamos todas as coisas no lugar dessa carência e esperamos que essas coisas substituam, porem, com o tempo precisam ser substituídas ou aumentar cada vez mais a colocação delas, pois elas não preenchem esse vazio totalmente.

Mas o porque é que ela surge, de repente, sem que seja procurada ou querida ?

Bem... vamos as respostas, de forma bem simples.

A carência não é a falta de nada, mas apenas a falta de você mesmo, não das sua personalidade, não da sua vida, não das coisas que você tem ou quer ter, mas apenas de você, simplesmente, da sua fonte de felicidade, que parou de correr.

Nada ira substituir você, nem nada nem ninguém, pois você é a pessoa mais importante para você mesmo. Você é o centro do Universo para você mesmo, e é esse centro que esta fora de foco. Você não é outra pessoa ou outra coisa que você valoriza, mas apenas o Eu, que esta oculto dentro de você.

E o porque ela aparece... é simples. Você faz todas as suas coisas, tem todas as coisas, e sua atenção esta ai, nelas, nas coisas que você valorizou na sua vida, e então, não mais que em um instante, você enjoou delas, ficou cansado de se relacionar com elas e de deixar que elas façam parte da sua vida... e sua atenção voltou-se para você, para esse lugar que você abandonou cheio de coisas sem valor... é nesse momento, você sente a carência de você mesmo.

Basta apenas, ser humilde, aceitar-se, amar-se, olhar para você mesmo, não sua identidade, não sua personalidade, mas você, puramente você e sentir a fonte da vida, pulsando, e daí essa vida, vai vir, e preencher esse lugar infinito que nada preenche, e fazer que em lugar da Carência exista apenas Você, pleno de Você mesmo.

Salto de Pirapora - 10/03/2010

segunda-feira, 1 de março de 2010

Escrever

Se tudo se expressa como a razão do Eu, então minha razão é a expressão minha, no infinito de minha experiência pessoal.

Olhar e tentar ver alem do que as aparências, além formas e cores.

Ouvir alem dos sons harmônicos, alem da musica ou dos barulhos ruidosos.

Tocar alem do tato, do toque suave, do aperto dos sentidos, do abraço forte.

Escrever alem de palavras ou frases, mas fazer os sentimentos exaltarem-se em silabas e sentenças verdadeiras.

Tentar colocar no papel a alma das emoções, em sinais que apenas se interpretam, quando conseguem se esclarecer para mim mesmo.

Descrever, demonstrar, exemplificar a consciência da vida, na ponta de uma caneta, de um lápis ou pensamento.

Expressar-se como a razão do meu próprio Eu.

Salto de Pirapora - 01/03/2010

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Espaço, Tempo e Consciência.

Qual a relação que existe entre espaço, tempo e Consciência ?

A resposta tem que ser dada com o entendimento deste relacionamento.

A principio, para existir essa relação tem que existir uma outra qualidade do Criador que é o Movimento. E porque Movimento...

Para existir o tempo, tem que existir o Espaço e o Movimento, nos quais a consciência mede o tempo entre um fenômeno e outro, existindo assim, o tempo. Sem o movimento em um espaço, não existe o tempo, e sem a consciência para nota-lo também não existirá o tempo.

Para existir o espaço é necessária que exista a Consciência, senão não será notado o fenômeno espaço. O espaço é o oposto da consciência. O espaço esta dentro da Consciência e a Consciência preenche todo esse espaço. Quando existe um movimento este se dá com a fixação da Consciência, em um ponto, em relação a outro.(Matéria ou energia).

O Movimento vem da necessidade da Consciência em alternar-se de um ponto a outro do espaço, criando um parâmetro de medida. E para isso vem uma quinta qualidade do Criador que é em si Ele mesmo, A Matéria, na forma de energia cristalizada (Sem movimento ou em looping infinito). Para existir o Movimento é necessário que exista o a Matéria em mudando de posição em relação ao espaço que ocupa e sobre a medida temporal da Consciência.

Agora vamos fazer um resumo geral das concluções acima:

Todos um dependente um do outro, influenciando um e outro.

Salto de Pirapora - 27/02/2010

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

A Pedra e o Lago

Imagine um grande lago, infinito a vista, com suas águas perdendo-se no horizonte.

Suas águas tranqüilas como num espelho límpido, sereno sem movimento nenhum na superfície.

Revoltoso e corrente em seu interior, com suas águas vertendo-se de um lado a outro, conforme as ordens da natureza.

Agora imagine um pouco mais e se ponha como uma pedra, um pedrisco, desses que se colocam na beirada das margens dos lagos.

Liso e bem formada, a pedra tem seu lados bem arredondados como uma semente bem formada, escorregando-se das mãos, querendo voar pelo ar e tocar novamente o chão de onde veio.

Um homem, forte e impulsivo, segurando a pedra, e com toda energia arremessando-a no ar, em ângulo perfeito em relação ao fio da água, na direção do horizonte, a querer arremessa-la ao infinito.

E a pedra, ao perder a velocidade, tocando a margem, estoura a superfície, formando uma onda a cada vez que a toca, e no impulso que foi dado, volta a ganhar o ar, tentado fugir do mergulho que a toma.

E cada vez que toca a água, cria uma onda que se propaga, e logo uma onda intercepta a outra, criando uma grande intersecção, que logo muda toda a superfície do lago.

O lago já não é o mesmo, já não esta tranqüilo. A pedra já não é a mesma, pois perde velocidade e já se afunda.

E logo já não se vê a pedra, pois esta foi tragada pelo lago e o lago revoltado agora consome as ondas que aos poucos se dissolvem.

Até o momento, que o homem arremessa uma outra pedra, talvez a mesma pedra, e esta crie sua nova feição no lago, transformando-o, movendo-o.

O Significado das imagens são:

Um Lago porque o Oceano significaria todo o infinito de existências e um lago apenas significa o tempo que você passa por essa vida.

Aquele que olha o lago significa você, vendo a sua vida, do agora até o final de sua experiência.

Quando se arremessa a pedra é o momento de suas decisões, o momento da ação que resultará em uma reação do destino.

A pedra são as ações que contidas na mão de quem a arremessa possui o peso da importância dela em nossos conceitos de certo ou errado.

Quando a pedra voa é o momento em que uma ação é disparada no tempo que nesse contexto é o ar em que ela viaja.

Quando ela toca na lâmina de água é o momento em que essa ação modifica o destino, o momento em que ela cria o distúrbio em tudo o que é predestinado.

A onda que ela provoca é a influência que ela efetiva em todas as ocorrências que estão em andamento no tempo.

Quando a onda caminha é quando a energia da modificação da ação se dissolve no destino, até o final do efeito da ação/reação.

Quando uma onda se choca com outra, é quando a ação de um indivíduo influencia a ação de outro indivíduo, que arremessa a pedra de um outro ângulo.

A intersecção das ondas é o momento em que o futuro é revelado, em que a ação se tornou reação e criou uma alteração no destino de todo o lago, um futuro que se tornou real, mas que ainda não se tornou presente.


Salto de Pirapora - 25/02/2010