No silêncio de uma sala de trabalho, o vazio de cada um,
Cheia de serviços e atividades, não sossega o pranto da indiferença,
De ter que ser e se tornar como cada um quer que sejam,
No vazio de serem nada para si mesmos, apenas maquinas de trabalhar.
Tem que se falar o que querem apenas ouvir,
Tem que se ouvir tudo o que falam, no silencio,
De poder mudar o contexto ou o conteúdo.
Pois qualquer forma diferente da definida é um erro.
Ser como querem que seja, não de forma humana,
Mas mecânica como as máquinas assim desejam,
Eficiente, calado, morto e produtivo,
Da necessidade e da liberdade cerceada.
Assim foi, sempre foi e sempre será,
Local a Local, Prédio a Prédio, Sala a Sala,
Muda-se o nome mas não a convivência,
Predefinida, rotulada, medida e pesada,
Dos procedimentos, normas, padrões e etiquetas,
Estampada na alma de cada homem que trabalha.
Céu Azul – 10/09/2010
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